terça-feira, 26 de junho de 2012

Realidade Vigente

A natureza é forte, implacável.
O homem-tolo destrói o índio.
O homem-tolo é escravo do poder.
O homem-tolo só quer dinheiro.
A natureza responde com mortes e catástrofes.

O homem-tolo tira dos pobres,
Ele não é humano pois tortura
Os humanos, que choram.

Ele destrói o planeta, ele é egoísta.
"Pouco me importa natureza,"
"Cadê meu economista ?"

"Não acredite em igualdade !"
"Todos iguais ? Alegria ?
Comunismo ? Barbaridade !
Isso não existe é utopia !"

Como seremos iguais
Se o próprio explorado rechaça
A união e a paz e o fato de sermos iguais ?
"Tá doido ? Só quero puta e cachaça!"

Não há como abrir os olhos
De quem não quer ver.
A exploração está a nossa volta,
O explorado só quer sobreviver.

Viver de restos, sofrer
Estudar em escolas ?
Não, jamais ! Será peão, pode ser ?
Se não, viverá de esmolas.

E então ? E a natureza ?
Esta força sobre-humana
Alivia a incerteza,
E reina soberana.

Mudanças virão, sim.
E a justiça será feita, com certeza.
Há quem olha pelos habitantes
Do planeta
E por toda sorte da verdadeira riqueza.
Virtude.

Jorge Madoz