sábado, 2 de março de 2013

Soneto de uma Salvação

De mal humor, sinto-me taça cheia,
Me vejo errante, distante do amor.
De repente, descrente, bela flor
Para me salvar, só você, sereia.

Anjo do mar, princesa, Deusa minha
Em meio a tanta dor, está sozinha.
Eu prepotente, indeciso. Sou só
A criança que balança ali, ó.

Me afogando nesse mar de lamentos
Sinto uma mão que me puxa, me ajuda,
Me mostra o fim do tolo sofrimento.

Essa mão tão doce, que me segura,
Aponta a direção pro meu rebento
Amor, para meus males, minha cura.

Jorge Madoz

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